Perdão.

Curioso como em um julgamento, os ocorridos ruins, por mais que passageiros, têm muito mais importância do que algo bom. Leva-se muito mais em conta uma ocasional pisada-de-bola do seu amigo, do que aquela tarde na qual ele passou ao seu lado, apalpando de leve suas costas fazendo seu choro sumir. E o perdão? Eu acredito no perdão. Sinceramente eu acredito que há mais nas pessoas do que elas demonstram, de algum jeito eu sei que o fraco não sabe perdoar, porque quem é fraco apóia-se no orgulho, talvez por uma certa ignorância - e cegueira - acredita que pode ser superior caso mantenha o outro acusado, e ele, cheio de si e de sua suposta razão. Não sou livre de pecado muito menos de rancor, mas sei que de nossos erros tiramos proveitos, e do ato de perdoar tampouco damos uma nova chance, quanto recebemos uma: A de tornar alguém melhor.
Perdoa-se não somente com o coração e com as palavras, perdoa-se com a alma e com a certeza de que valerá a pena, perdoa-se com uma mão extendida e outra pronta para abrir um novo caminho. Perdoar é crescer, se superar.