Saudades daqueles cafés depois do almoço, sempre no mesmo lugar, a mesma cadeira... Os ombros e os olhos já cansados e demonstrando carregar alguma expêriencia. Eu sentada ali, ofegante da caminhada, mas anseando intensamente para que me abrisse a boca e contasse mais uma de suas histórias... Histórias da África do meu Avô - a que pertencia a ele, onde meu herói podia tudo - e a África da Guerra e do terror. Ambas no mesmo lugar, tão diferentes, igualmente interessantes... Por horas esse senhor já meio triste me emocionava e viajava comigo por entre contos e mitos da nossa família do nosso antigo lar, pelo menos o que era pra ter sido. Saudade do homem que me mergulhou no mundo dos livros, da poesia, da virtude... O homem que me falava da vida como é de uma maneira entusiasmantemente calma, e em êxtase eu ouvia tudo, digeria todas as suas palavras...
Vô, você é responsável por quase tudo que sou e sei, e eu jamais vou saber te agradecer. Eu te amo, meu herói!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Reflexão
Sentar-se sozinho no banco do parque
O vento gelado rasgando educadamente sua face
O mundo como ele é não pede licença
As pessoas vem e vão sem se perguntar por quê
Ninguém se importa realmente
Seu rosto agora adormece e você
Que já nem divaga por entre as injustiças do mundo
Só deseja que o resto do corpo se junte ao seu rosto
Em um sono tão doce, frio.
Longe das pessoas que vem e vão
Do mundo como ele é.
O vento gelado rasgando educadamente sua face
O mundo como ele é não pede licença
As pessoas vem e vão sem se perguntar por quê
Ninguém se importa realmente
Seu rosto agora adormece e você
Que já nem divaga por entre as injustiças do mundo
Só deseja que o resto do corpo se junte ao seu rosto
Em um sono tão doce, frio.
Longe das pessoas que vem e vão
Do mundo como ele é.
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